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Dia 15 – Ulan-Ude – Chita – 640 KM

Ok, o resumo é que o dia foi uma merda… :-/

Clima desgraçadamente chuvoso, estradas virtualmente inexistentes (sem dúvida, o pior trecho de estrada, em vários momentos, elas simplesmente não estavam lá), frio, depois esquentou e apertou a chuva, depois esfriou, depois teve neblina, depois teve lama, e até pelo clima tosco, se é que tinha algo bonito no caminho, ficou pelo caminho mesmo…

Na chegada, o hotel Dauria, em Chita, é um prédio de 5 andares sem elevador. Adivinha em qual andar ficamos???? hehehehe, errou, não foi no quinto, foi no quarto. Mas mesmo assim foi uma foda de gato. A gente fez checkin na recepção. Ai a moça da recepção da um papelzinho pra entregar pra moça do terceiro andar pra pegar a chave do quarto. Bom, moça é figura de linguagem, a tiazinha deve estar lá desde antes do Gorbachev implantar a Perestroika. Aí ela aponta pra cima e dá a chave de maaaaais um andar. O detalhe é que cada andar tem dois lances de escada. Putaqueospareo, vai subir escada assim lá longe, ainda mais de saco cheio de uma estrada terrível, enlameados, molhados e cansados. Mas tuuuuudo faz parte.

O dia teve dois pontos altos. O primeiro, o encontro com uma família de Colombianos que está viajando o mundo com o próprio carro. Despacharam a Pajero de navio para Vladivostok e de lá estão desbravando o mundo. Pessoal bacana e alto astral, estarão em Curitiba entre outubro e novembro e espero revê-los por lá. O segundo, um autêntico restaurante italiano. Engraçado como cantinas italianas são a tábua de salvação quando estamos em lugares cuja comida é meio diferente e ficamos com vontade de comer algo familiar. Carne preparada de maneira correta e no ponto (sangrando), massa honesta com molho saboroso, vinho da Toscana, enfim, uma bela refeição pra preparar o esqueleto pro sono. Amanhã, seguimos ao trecho mais remoto da Sibéria.

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